Segundo familiares e amigos, Beatriz sempre mostrou uma mentalidade competitiva e focada em seus objetivos. Aos 15 anos, decidiu se mudar para São Paulo em busca de melhores oportunidades no esporte, demonstrando sua determinação e coragem. Com o apoio de seu pai, ex-militar e professor de judô, Bia iniciou sua jornada na Associação Budokan de Peruíbe, onde enfrentou intensos treinamentos e competições ao longo dos anos.
Um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi quando, aos 11 anos, viajou por mais de 30 horas de ônibus com sua mãe e treinador para disputar um campeonato no Espírito Santo, enfrentando dificuldades financeiras e logísticas. Essa experiência reflete a determinação e garra da atleta, que sempre superou obstáculos em busca de seus sonhos.
Beatriz Souza também contou com o apoio de importantes figuras em sua carreira, como o treinador Wagner dos Santos, que a acompanhou durante sua passagem pela Associação Budokan. Além disso, sua irmã Mariana Silva, ex-judoca e quinta colocada nos Jogos do Rio-2016, também foi uma inspiração e fonte de apoio para Bia.
Após passar por momentos de lesões e cirurgias, a judoca não desanimou e continuou se dedicando ao esporte, culminando na histórica conquista da medalha de ouro em Paris. Sua vitória não apenas a consagra como uma das maiores atletas brasileiras, mas também enche de orgulho a Associação Budokan de Peruíbe, que a viu se tornar uma campeã olímpica.
A fama e o reconhecimento agora são parte da vida de Beatriz Souza, que mesmo diante do sucesso, mantém sua humildade e gratidão por todo o apoio recebido ao longo de sua jornada. Seu exemplo de superação e determinação inspira não apenas no esporte, mas na vida como um todo.