De acordo com a promotora, o motivo fútil do crime foi o fato de que Igor Sauceda ficou irritado com o motociclista por danificar seu carro durante uma colisão de trânsito, o que culminou na intenção de matar Pedro Kaique. Em seu depoimento à polícia, Sauceda alegou que foi um acidente e justificou sua ação como uma forma de defesa após o motociclista supostamente ter chutado seu retrovisor.
A denúncia também apontou o emprego de meio cruel, já que Pedro Kaique foi atingido e arrastado por alguns metros, resultando em sofrimento desnecessário e brutalidade. Além disso, a promotora mencionou que a defesa do motociclista foi dificultada pelo fato de ter sido atingido por trás em alta velocidade.
Sauceda permaneceu preso, após a juíza Vivian Brenner de Oliveira converter a prisão em flagrante para preventiva durante audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda. A família de Pedro Kaique, que era casado e com a esposa grávida na época do crime, também deve receber uma indenização.
O caso chocou a população e levantou debates sobre segurança no trânsito e respeito entre os condutores, gerando comoção e indignação diante da violência envolvida. Testemunhas relataram que o motociclista teria batido no retrovisor do Porsche de Sauceda, desencadeando a discussão que resultou na tragédia. O advogado de Igor Sauceda classificou o incidente como uma fatalidade e afirmou a inocência do acusado, ressaltando que as investigações continuarão para esclarecer todos os detalhes do caso. A sociedade aguarda por justiça e que casos como este sirvam de alerta para a importância do respeito e precaução no trânsito.