Em uma entrevista, Maduro afirmou que seu partido está preparado para apresentar “100% das cédulas de votação” aos juízes submissos. Ele se colocou à disposição para ser convocado, interrogado e investigado. Além disso, ele estimou que seus oponentes, como Edmundo González e María Corina, poderiam enfrentar até 30 anos de prisão por incitar protestos e conspirar contra o governo.
Essa atitude de Maduro reflete a autossuficiência totalitária em que ele se encontra. Ele controla o processo eleitoral, interfere nos resultados, recorre à Justiça dominada por ele e sentencia seus opositores à prisão. Esse comportamento ditatorial mostra o quão longe Maduro está disposto a ir para manter seu poder, expondo ainda mais a fantasia de uma Venezuela democrática defendida por Lula.
Diante desse cenário, a situação política na Venezuela se torna ainda mais delicada, com a oposição enfrentando um regime que não hesita em usar todos os recursos ao seu alcance para se manter no poder. O desafio agora é buscar maneiras de restaurar a democracia e garantir os direitos do povo venezuelano, em meio à crescente autoritarismo de Maduro.