A vitória de Maduro nas eleições tem sido questionada pela oposição venezuelana, por observadores internacionais e por lideranças estrangeiras. O governo brasileiro, por exemplo, não reconheceu o resultado das eleições e pede a divulgação dos dados detalhados de cada sessão eleitoral para validar o pleito. A falta de transparência nas eleições levou à convocação de uma reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) para tratar do assunto, com países como Uruguai, Argentina, Costa Rica e outros exigindo explicações sobre o processo eleitoral venezuelano.
Em meio a tudo isso, protestos convocados pela oposição tomaram as ruas de diferentes cidades da Venezuela, resultando em confrontos violentos e mortes. Os manifestantes pedem a contagem dos votos e, em um ato simbólico, estátuas de Hugo Chávez foram derrubadas em meio à revolta popular. Enquanto isso, Nicolás Maduro foi proclamado presidente para seu terceiro mandato, anunciando que venceu as eleições com 51% dos votos apurados até o momento.
A situação política na Venezuela continua tensa e polarizada, com a comunidade internacional atenta aos desdobramentos e cobrando transparência e respeito aos direitos democráticos no país. A prisão de Superlano e os protestos nas ruas são reflexos de um cenário de incerteza e instabilidade política que tem preocupado diversos setores da sociedade venezuelana e internacional.