Apesar do anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de que Maduro teria vencido com 51% dos votos, a proclamação foi feita sem a divulgação das atas da eleição, o que gerou desconfiança e questionamentos por parte da população, da oposição e de observadores internacionais. A falta de transparência no processo eleitoral levou a Organização dos Estados Americanos (OEA) a declarar que não reconhece o resultado das eleições venezuelanas devido a supostos “vícios, ilegalidades e más práticas” durante o processo.
María Corina Machado, líder da oposição, afirmou que possuem 73% das atas e que mesmo que o CNE desse 100% dos votos para Maduro, isso não seria suficiente para superar a candidatura de Edmundo González. O clima de instabilidade política se intensifica no país, com a oposição denunciando a prisão de seu coordenador político nacional Freddy Superlano, em uma escalada repressiva da ditadura de Maduro.
Diante desse cenário marcado por denúncias de fraude eleitoral, falta de transparência e contestações internacionais, a Venezuela se vê em meio a uma profunda crise política que ameaça a governabilidade e a estabilidade do país. A incerteza prevalece quanto aos rumos que serão tomados nos próximos dias, à medida que a oposição e a comunidade internacional pressionam por respostas e soluções para a crise política venezuelana.
