A escolha de Axelle para cantar o hino nacional francês não foi aleatória. Como uma renomada mezzo-soprano negra, ela representa não apenas a diversidade cultural da França, mas também a força e a resiliência do povo francês. Sua performance foi muito mais do que uma simples interpretação de uma música tradicional; foi um tributo à história de luta e superação do país.
Enquanto Axelle cantava com paixão e expressão, o público se emocionava e se unia em um sentimento de orgulho e patriotismo. A Marselhesa, com sua letra que evoca a coragem dos soldados que defenderam a França, ressoou de forma ainda mais intensa em um momento em que o mundo enfrenta desafios e incertezas.
Além da qualidade vocal de Axelle, sua presença no palco também foi um marco significativo. Como uma artista negra em um país onde a diversidade racial ainda é uma questão em debate, sua performance foi uma afirmação da importância da representatividade e da igualdade de oportunidades.
Ao final de sua interpretação, Axelle foi ovacionada de pé, demonstrando o impacto emocional e simbólico de sua performance. Enquanto as luzes se apagavam e os fogos de artifício iluminavam o céu noturno de Paris, todos os presentes sabiam que aquele momento ficaria marcado na história dos Jogos Olímpicos como um exemplo de arte, cultura e resistência.