O espetáculo de abertura, que prometia uma nova abordagem para as Olimpíadas, foi desconstruído pela chuva constante, que transformou a celebração tradicional em uma experiência desafiadora para os participantes e espectadores. A parada náutica ao longo do Sena, com representantes das 206 delegações, ocorreu sob a chuva, enquanto artistas como Lady Gaga, Aya Nakamura e os Minions se apresentavam nas margens do rio e em pontos turísticos emblemáticos de Paris.
Destacou-se a emocionante execução do hino francês pela mezzo-soprano Axelle Saint Cirel no teto do Grand Palais, em meio a um público que tentava buscar abrigo da chuva persistente. O momento culminante da cerimônia foi a revelação dos responsáveis por acender a pira olímpica, Teddy Riner e Marie-José Perec, após o discurso do presidente do COI, Thomas Bach, que celebrou a inclusividade e paridade de gênero dos Jogos.
No entanto, a chuva intensa trouxe dificuldades adicionais para os espectadores, muitos dos quais esperaram por horas em filas e enfrentaram áreas enlameadas e visibilidade limitada ao longo do Sena. A cena de espectadores tentando subir em estruturas improvisadas para fugir da lama ilustrou os desafios enfrentados durante a abertura das Olimpíadas de Paris.
A festa, que buscava ser a mais aberta e inclusiva da história, iniciou sob um forte esquema de segurança e a ressaca dos acontecimentos prévios, refletindo a determinação dos organizadores em superar as adversidades e proporcionar uma celebração memorável, mesmo diante das intempéries.