A polêmica teve início quando o Comitê Olímpico Canadense retirou da delegação o analista Joseph Lombardi, que operou um drone para espionar o treino da seleção feminina de futebol da Nova Zelândia. Isso ocorreu antes do confronto entre Canadá e Nova Zelândia, que resultou na vitória do Canadá por 2 a 1.
Em resposta às investigações e ao escândalo, o COC também removeu Jasmine Mander, treinadora assistente de Lombardi, e a técnica Bev Priestman optou por se afastar do comando do time da partida de estreia. No entanto, a Federação Canadense decidiu pela suspensão de Priestman durante o restante da competição, sendo substituída pelo auxiliar técnico Andy Spence.
O incidente do drone foi reportado pelo Comitê Olímpico da Nova Zelândia à polícia e ao Comitê Olímpico Internacional, gerando indignação e decepção. A Federação Canadense, por sua vez, emitiu um pedido de desculpas e informou estar em contato com o COI e a FIFA. Além disso, o time e comissão técnica passarão por um treinamento de ética.
Em uma declaração oficial, a Federação Canadense afirmou que, diante das novas revelações sobre o uso de drones contra adversários antes dos Jogos Olímpicos, decidiu pela suspensão de Bev Priestman e pela realização de uma revisão externa independente. A atitude da entidade visa manter a integridade do esporte e garantir um ambiente ético nas competições.