Segundo os signatários, a situação atual da região é descrita como “deprimente”, apesar de haver esperanças por um futuro promissor. A desocupação de prédios icônicos como Vila Normanda e Galeria Metrópole, além do Copan e Itália, é um dos principais problemas mencionados no abaixo-assinado.
Ricardo Roman, do Grupo Interamerican, destaca a importância do centro ser a vitrine da cidade de São Paulo e ressalta a necessidade de melhorias urgentes na região. Entre as reclamações apresentadas, está a precariedade do piso da rua Sete de Abril, da praça Dom José Gaspar, e da avenida São Luís.
As sugestões de melhorias apontadas pelos signatários incluem a recuperação do piso dessas vias, o ordenamento de comerciantes irregulares em calçadas largas, e o recapeamento da rua José Paulo Mantovan Freire. A Prefeitura de São Paulo, em resposta, informou que os projetos de revitalização dos calçadões na região conhecida como Quadrilátero da República já foram concluídos e que as obras serão licitadas em breve.
Além disso, a prefeitura alega que a zeladoria no centro ocorre em diversas frentes simultâneas, com destaque para o recapeamento de trechos finalizados e a reforma de calçadas. No entanto, a presença de pessoas em situação de rua e usuários de drogas na região central ainda é uma das principais reclamações da população, conforme apontado em pesquisa do Datafolha.
Diante desse cenário, iniciativas como o programa de incentivos para a recuperação de edifícios antigos e a parceria público-privada para investimentos em moradia no centro têm sido lançadas para tentar solucionar os problemas enfrentados na região. A prefeitura também destaca investimentos em iluminação pública e reforço na segurança, com a presença de 2.100 agentes da Guarda Civil Metropolitana realizando patrulhamento 24 horas por dia na região.