Durante as investigações, a CPI ouviu a SP Regula, a CET, a Enel, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, entre outros. Foram discutidos temas como prejuízos aos cofres públicos, formas de prevenção, licenciamento de ferros-velhos, impactos na indústria, segurança da população e a qualidade dos produtos fabricados com cobre. Além disso, a Comissão realizou diligências em diversas entidades do setor e visitou um ferro-velho em Pinheiros, onde foi flagrado um galpão com cabos furtados.
No total, a CPI emitiu 81 documentos/requerimentos, aprovou 18 requerimentos e recebeu 81 respostas. O relatório final, aprovado por unanimidade no dia 27 de junho, contém 35 sugestões e propostas, que serão encaminhadas a diversos órgãos e entidades, incluindo a Prefeitura de São Paulo, Ministério Público e Congresso Nacional.
Entre as propostas apresentadas pela CPI, destacam-se a criação de um comitê misto para combater os furtos, um Projeto de Lei para regular os estabelecimentos de sucatas, suspensão do alvará de funcionamento em caso de irregularidade, e mecanismos para coibir o comércio de produtos irregulares. Os vereadores envolvidos na CPI ressaltaram a importância do trabalho realizado e a necessidade de controle sobre esse comércio ilegal na cidade, que envolve crimes contra a economia e a segurança pública.