Promotoria de São Paulo investiga incêndio no Shopping 25 do Brás e apura responsabilidades pelo ocorrido, que deixou três pessoas feridas.

Na manhã desta quarta-feira (30), um incêndio de grandes proporções atingiu o Shopping 25 do Brás, localizado na região central de São Paulo, levando a Promotoria do estado a instaurar um inquérito civil para investigar o caso. O fogo, que começou pela manhã, levou seis horas para ser controlado e deixou três pessoas feridas.

O promotor Moacir Tonani Junior solicitou a investigação do imóvel para averiguar se o local estava em condições adequadas para funcionar e se possuía os equipamentos necessários para combater incêndios. Ele ressaltou a importância de apurar a responsabilidade direta ou indireta dos proprietários do estabelecimento, bem como a possível omissão do poder público no que diz respeito à fiscalização.

Segundo informações da Defesa Civil, cerca de 200 lojas no shopping foram atingidas pelas chamas, que se propagaram rapidamente e provocaram o desabamento do teto por volta das 8 horas da manhã. Os bombeiros agiram rapidamente e conseguiram confinar o fogo dentro do prédio, evitando que atingisse construções vizinhas, que foram evacuadas.

O Shopping 25 do Brás pertence ao empresário sino-brasileiro Law Kin Chong, conhecido por alugar lojas em diversos endereços na região central de São Paulo. Chong já foi alvo de investigações por contrabando e descaminho, e sua administração é realizada pela empresa Maxim Administração e Participações Ltda, que não pertence ao empresário.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou que sua gestão realizará uma força-tarefa para avaliar a situação de imóveis na região e interditar aqueles considerados em situação de risco ou abandono, em colaboração com o Corpo de Bombeiros. A preocupação com a segurança dos edifícios na região se intensifica após o incêndio no Shopping 25 do Brás e a necessidade de prevenir novos incidentes semelhantes.

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