O valor do lance vencedor foi de R$ 1,601 bilhão, superando a outorga fixa mínima estipulada para o estado de São Paulo, que era de R$ 597,5 mil. A diferença em relação à segunda melhor proposta, realizada pela EcoRodovias, foi de R$ 1 milhão.
Incialmente, a CCR havia oferecido uma outorga de R$ 1,45 bilhão, enquanto a concorrente EcoRodovias propôs R$ 1,38 bilhão. Com uma margem estreita entre as duas propostas, ambas foram para a rodada de lances em viva voz, onde a CCR acabou se destacando.
A Rota Sorocabana prevê a duplicação de vias, implantação de faixas adicionais, construção de obras de arte especiais, passarelas, acostamentos e pontos de ônibus nas marginais da rodovia, o que resultará na geração de mais de 10,2 mil empregos diretos e indiretos.
O leilão foi realizado na B3 e abrange um pacote que envolve a operação de 460 quilômetros ao longo de 12 rodovias, percorrendo 17 municípios do sudoeste paulista. Além da disputa entre a CCR e a EcoRodovias, outras empresas como Infra BR-5 Missouri Holding e EPR também apresentaram propostas durante o certame.
Analistas da XP apontam o projeto da Rota Sorocabana como competitivo devido ao perfil conhecido dele, com a inclusão de trechos rurais atualmente operados pela CCR ViaOeste, bem como estradas sob gestão do DER-SP. O projeto se destaca por seus baixos riscos de demanda, potencial de retorno gerador de valor, calendário de investimentos diluído e perfil saudável de FCF.
Esse leilão é o segundo da série Maratona de Leilões do governo e é o maior até o momento, fazendo parte de um pacote de 1.800 km de estradas qualificadas para concessão pelo PPI-SP. Com isso, a CCR assume um compromisso de grande relevância para o desenvolvimento e qualificação da infraestrutura rodoviária no estado de São Paulo.
