O avião foi detectado pela rede de radares do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra) quando sobrevoava a cidade de Lábrea, localizada no sul do Amazonas, a aproximadamente 700 quilômetros de Manaus. Diante da situação, a FAB mobilizou aeronaves militares de defesa aérea e de vigilância e reconhecimento para interceptar o monomotor por volta das 10h50.
Após tentativas de comunicação com o piloto para que se identificasse e alterasse a rota, sem sucesso, os militares optaram por efetuar disparos de aviso. O piloto, então, realizou um pouso forçado em uma área descampada próxima à Rodovia Transamazônica e, antes de fugir, ateou fogo ao próprio avião, possivelmente para destruir evidências que pudessem facilitar sua identificação.
O major-brigadeiro João Campos Ferreira Filho, chefe do Estado Maior Conjunto do Comae, elogiou a rápida resposta das equipes da FAB. Segundo o oficial-general, as tecnologias de monitoramento dos radares e a prontidão das tripulações foram fundamentais para mapear as rotas utilizadas por traficantes e agir para evitar que drogas cheguem ao seu destino final.
A Polícia Federal já está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias em que o avião interceptado operava irregularmente em território nacional. A ação das forças de segurança demonstra a importância da cooperação e eficiência no combate ao tráfico de drogas e outras atividades ilícitas que representam uma ameaça à segurança do país.