A ação que resultou na prisão do hacker faz parte da Operação Data Breach, que também incluiu a busca e apreensão na residência do investigado em Belo Horizonte. Os investigadores apontam que o hacker será responsabilizado pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informações, com agravante pela comercialização dos dados obtidos. A Polícia Federal ressaltou ainda que pretende identificar outras possíveis invasões cometidas pelo indivíduo.
Segundo as autoridades, o hacker preso teria feito publicações, tanto em maio de 2020 quanto em fevereiro de 2022, anunciando a venda de dados roubados da corporação. Ele é conhecido por ser um “ator malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações pessoais”, incluindo dados da Airbus e da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
O próprio nome da operação, Data Breach, traz a ideia de ataques que resultam em vazamentos de informações confidenciais. Durante um Data Breach, a segurança de dados é violada e as informações acabam caindo em mãos de indivíduos mal-intencionados, como explicou a corporação. Esse tipo de incidente é mais comum em ataques cibernéticos, nos quais hackers utilizam técnicas avançadas para invadir sistemas de armazenamento de dados e roubar informações valiosas.