Além da Enel, responsável pela distribuição de energia nessas regiões, que já estava com 1.400 profissionais atuando para restabelecer o serviço, Silveira anunciou que outras empresas concessionárias de energia do país também irão reforçar o trabalho. O número de profissionais envolvidos aumentará de 1.400 para 2.900, com o apoio de mais de 200 caminhões e mais de 50 equipamentos. O ministro determinou que a Enel normalize o fornecimento de energia em até 3 dias, criticando a empresa por não ter dado um prazo anteriormente.
Silveira também fez críticas ao setor de energia, mencionando a redução da mão de obra qualificada e alertando que as distribuidoras serão penalizadas se não melhorarem a frequência e duração de eventos como esses. Ele refutou as declarações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sobre a suposta renovação do contrato da Enel, enfatizando que a empresa tem prazo até 2026 para se manifestar.
O ministro ainda ressaltou a importância do planejamento e prevenção por parte das distribuidoras em relação a eventos climáticos severos, como o ocorrido em São Paulo. Ele recomendou que o prefeito Ricardo Nunes se concentre na questão urbanística da cidade para evitar incidentes como árvores caindo sobre o sistema de energia. O temporal também foi responsável por deixar sete mortos no estado, sendo três em Bauru e quatro na região metropolitana da capital.
Diante da grave situação, o governo federal e as concessionárias de energia estão mobilizando esforços para restabelecer a energia elétrica nessas áreas afetadas, visando garantir o conforto e segurança da população.
