Temporal causa estragos e deixa 2,1 milhões sem energia elétrica no ABC; autoridades mobilizadas para reparos e assistência.

O temporal que atingiu a região do ABC na última sexta-feira (11/10) causou estragos e transtornos em diversas cidades da região. Em Diadema, uma pessoa veio a óbito e outra ficou ferida, enquanto em São Caetano, o desabamento do muro da antiga fábrica Matarazzo atingiu um veículo estacionado. Já em Ribeirão Pires e São Bernardo, os alagamentos e quedas de árvores foram recorrentes, afetando a rotina dos moradores. Além disso, cerca de 2,1 milhões de clientes da Enel Distribuição ficaram sem energia elétrica.

Diante da situação, a Enel acionou um plano de emergência, mobilizando aproximadamente 1,6 mil técnicos em campo e disponibilizando cerca de 500 geradores para os casos mais críticos. A empresa informou que trechos da rede elétrica foram danificados, exigindo a reconstrução de quilômetros de fiação, a troca de postes e transformadores, entre outros reparos. Em Ribeirão Pires, muitos moradores relataram a falta de energia desde sexta-feira à noite, com previsão de retorno apenas na segunda-feira.

A cidade de Diadema também enfrentou consequências graves, com quedas de árvores em todos os bairros e relatos de uma pessoa morta devido a um tronco que atingiu o indivíduo. Outra vítima foi socorrida após ser atingida por um galho. Em relação ao abastecimento de água, a Sabesp alertou que a falta de energia afetou a distribuição em algumas áreas, especialmente de São Paulo e regiões vizinhas.

Em São Caetano, o desabamento do muro da antiga fábrica Matarazzo resultou na interdição de uma rua e atingiu um veículo recém-adquirido por um morador. Já em São Bernardo, a Defesa Civil registrou a queda de 18 árvores, destelhamento em um supermercado e a queda de um outdoor devido aos fortes ventos. Apesar dos danos materiais, não houve vítimas nessas ocorrências.

Para lidar com os impactos do temporal, as autoridades locais estão mobilizadas para realizar os reparos necessários e prestar assistência à população afetada. É fundamental que os moradores sigam as orientações das empresas e órgãos responsáveis para lidar da melhor forma possível com as consequências desse evento climático.

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