No podcast de três episódios, o diretor Alejandro Hartmann falou sobre a influência das redes sociais e alertou para o perigo de transformar pessoas reais em “vilões ou heróis”. Erik Menendez, em um dos áudios revelados, agradeceu o apoio das pessoas que acreditam em sua libertação, mas ressaltou a seriedade do crime que cometeu e a importância de não minimizá-lo.
O movimento em prol da liberdade dos irmãos tem crescido nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde fãs têm usado hashtags de apoio e compartilhado clipes do julgamento. A defesa dos Menendez alega que os irmãos sofreram abusos físicos, psicológicos e sexuais, o que teria motivado o assassinato dos pais. Atualmente, eles cumprem pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Familiares e amigos dos irmãos estiveram presentes no tribunal durante o julgamento, e depoimentos deles têm ressurgido nas redes sociais após o lançamento do documentário na Netflix. O produtor do filme, Ross Dinerstein, comentou sobre a relevância da produção em um momento em que a sociedade está repensando questões de abuso e justiça.
O documentário sobre os Menendez foi lançado como uma resposta à série de Ryan Murphy, “Monstros”, também da Netflix. Erik Menendez criticou a representação feita na série, enfatizando a importância de abordar adequadamente a questão do abuso e suas repercussões.
Com uma nova audiência marcada para 29 de novembro, o caso dos irmãos Menendez continua a atrair a atenção do público e a levantar discussões sobre justiça, abuso e perdão. O documentário e o podcast têm contribuído para trazer à tona diferentes perspectivas sobre um crime que chocou a sociedade em 1989.
