A ação foi iniciada em julho pelo Manchester City, que alegava que a Premier League estava discriminando os proprietários estrangeiros e tentando proibir transações financeiras feitas por dirigentes estrangeiros. O processo teve como ponto de partida a tentativa da entidade em impedir a compra do Newcastle por um fundo de investimentos do Oriente Médio há três anos.
Em um comunicado oficial em seu site, o clube celebrou a vitória e agradeceu aos membros do Tribunal Arbitral pelo trabalho realizado. O Manchester City destacou que a Premier League abusou de sua posição dominante e que as regras de Transação de Partes Associadas (APT) foram consideradas ilegais. Além disso, as decisões da entidade sobre transações específicas de patrocínio do clube foram anuladas.
O Tribunal Arbitral considerou as regras da Premier League discriminatórias e injustas na forma como operavam, especialmente por excluírem os empréstimos de acionistas. Essa decisão pode ter um impacto positivo no processo do Fair Play Financeiro, reduzindo as possíveis sanções que o Manchester City poderia enfrentar.
A vitória do clube contra a Premier League é um marco importante e pode mudar o cenário das negociações financeiras no futebol inglês. O Manchester City agora aguarda o veredicto final do “julgamento do século”, que deve sair até o fim do ano. Esta decisão representa uma vitória não só para o clube, mas também para a defesa dos direitos dos proprietários estrangeiros no futebol.