Durante sua visita a Beirute, o chefe do ACNUR ressaltou que houve várias violações do direito humanitário internacional com os ataques aéreos, que resultaram na destruição ou dano de infraestruturas civis. Além disso, ele lamentou a morte de dois funcionários da ONU durante os bombardeios, evidenciando o impacto direto dessas ações na população vulnerável.
Enquanto isso, no Vaticano, o Papa Francisco reforçou sua solidariedade às vítimas do ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro, e pediu a libertação imediata dos reféns mantidos em Gaza. O líder religioso convocou um dia de oração e jejum para segunda-feira, marcando o primeiro aniversário do ataque. Ele destacou a escalada do sofrimento no Oriente Médio devido às ações militares em curso e clamou por um cessar-fogo em todas as frentes, incluindo o Líbano.
O papa Francisco também destacou a situação no sul do Líbano, onde os ataques israelenses têm gerado deslocamentos de libaneses e refugiados em direção à fronteira com a Síria. Enquanto Israel alega que seus alvos são membros e armamentos do Hezbollah, a realidade é que a população civil está sendo afetada de forma devastadora. Por isso, o apelo do Papa por orações e solidariedade com os mais vulneráveis nesse contexto de crise humanitária se tornam ainda mais urgentes.