De acordo com a decisão do ministro, há suspeitas de abuso de poder econômico e de uso inadequado dos meios de comunicação, o que pode comprometer a legitimidade e normalidade do pleito eleitoral, levando à possibilidade de cassação do registro ou do diploma e inelegibilidade do candidato.
Moraes determinou à Polícia Federal o monitoramento de casos excepcionais de uso da plataforma X, com o objetivo de identificar os usuários e notificá-los sobre a decisão de suspensão da rede social, que está paralisada no Brasil desde o final de agosto.
Recentemente, o perfil de Pablo Marçal realizou diversas postagens, incluindo um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL) no dia 2 de outubro. O ministro ressaltou que o uso constante desse perfil para divulgar informações indevidas e disseminar discurso de ódio e antidemocrático demonstra a necessidade de monitoramento rigoroso.
Diante disso, Alexandre de Moraes solicitou que sua decisão e o relatório da Polícia Federal sejam encaminhados com urgência para a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. Essa ação vem após o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinar a suspensão do perfil de Pablo Marçal no Instagram.
A situação envolvendo o candidato do PRTB demonstra a seriedade com que as autoridades estão lidando com a disseminação de informações falsas e discursos prejudiciais durante o período eleitoral. O desfecho desse caso poderá impactar não apenas a campanha de Marçal, mas também a integridade do processo eleitoral em São Paulo.