Os advogados de Boulos argumentam que o documento divulgado por Marçal é falso e foi criado com o objetivo de difamar o candidato e tumultuar o processo democrático. Eles pedem além da suspensão das redes sociais, que os autos sejam encaminhados ao Ministério Público Eleitoral para investigar a possível falsificação do documento e que seja imposta uma multa de R$ 30 mil ao final do processo.
Essa não é a primeira vez que o tema do suposto uso de cocaína por Boulos é levantado. Desde o debate na TV Band, onde Marçal mencionou pela primeira vez essas acusações, Boulos e sua equipe já enfrentaram 12 ações judiciais referentes a esse assunto. Os advogados de Boulos afirmam que a criação desse documento falso tem o objetivo de prejudicar a imagem do candidato e atrapalhar o andamento da eleição.
Além disso, o documento em questão apresenta o nome de Luiz Teixeira da Silva Junior, dono da clínica Mais Consulta, que já tem histórico de falsificação de documentos. Teixeira foi condenado pela Justiça Federal por falsificar documentos para obter registro profissional no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul.
Diante desses fatos, a disputa eleitoral em São Paulo ganha mais um capítulo com essa polêmica envolvendo os dois candidatos. Resta agora aguardar as decisões da Justiça e do Ministério Público Eleitoral para esclarecer os fatos e garantir a lisura do processo democrático na maior cidade do país.