Uma pesquisa recente revela que a mudança climática está intensificando os ciclones tropicais devido ao aumento das temperaturas oceânicas. Com mais vapor d’água liberado, as tempestades ganham mais energia e intensificam seus ventos, além de gerar chuvas mais fortes. O climatologista Michael Mann ressalta que o potencial destrutivo dos furacões aumentou cerca de 40% devido ao aquecimento global.
Mann propõe a ampliação da escala Saffir-Simpson para incluir a categoria 6, destinada a classificar tempestades com ventos sustentados acima de 308 km/h. Ele destaca que o aquecimento do oceano forneceu combustível para o furacão Helene se fortalecer e causar danos significativos. A rápida intensificação dos furacões também se tornou mais comum, podendo acarretar em efeitos enormes próximos à costa.
O aumento da umidade ao longo das costas é resultado das mudanças climáticas, que também provocam a elevação do nível do mar. Estes fatores colaboram para intensificar as tempestades e dificultar sua dissipação. Estudos indicam que a frequência de ciclones tropicais pode ser aumentada ou diminuída, dependendo da região, e que a poluição atmosférica pode bloquear parcialmente os efeitos do aquecimento global.
Portanto, diante do aumento dramático de supertempestades, é crucial estarmos preparados para enfrentar esses fenômenos naturais. A temporada de furacões se estende até 30 de novembro, e é importante que medidas de prevenção e mitigação sejam adotadas para minimizar os impactos desses eventos extremos.