Durante a inspeção realizada, foi identificado que o incêndio teve início em uma junta de dilatação entre os blocos D e E do Copan. Essa junta é um espaçamento vertical entre placas de concreto, desenvolvido para permitir o movimento da estrutura do prédio sem causar rachaduras devido às mudanças de temperatura. O material usado nas juntas do Copan, papelão, era comumente utilizado durante a construção do edifício nas décadas de 1950 e 1960.
A vistoria realizada no local abrangeu os apartamentos dos blocos D e E que possuem contato com a junta, com atenção especial para aqueles que estavam passando por reformas nos andares mais afetados pelo incêndio. Até o momento da inspeção, ainda não havia uma conclusão definitiva sobre a origem do fogo.
Segundo o síndico do Copan, Affonso Celso, a suspeita inicial é de que o incêndio possa ter começado durante alguma atividade de soldagem em um apartamento em reforma, porém, não intencionalmente. As equipes de brigadistas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para combater o incêndio em diferentes andares do prédio, que foi controlado após aproximadamente uma hora, sem deixar feridos.
A substituição do material das juntas de dilatação do Copan, de papelão para elastômetros feitos de borracha, é uma responsabilidade dos proprietários ou síndicos do edifício. A manutenção adequada e a substituição de materiais inflamáveis por alternativas mais seguras são medidas recomendadas pelos especialistas para prevenir acidentes como o ocorrido no edifício histórico de São Paulo.