Segundo o ministro italiano, a intenção é tributar tanto os lucros quanto as receitas dessas empresas, como parte de um esforço para equilibrar as contas públicas e reverter a tendência crescente do déficit orçamentário. Giorgetti destacou a importância de os diversos setores da economia italiana contribuírem de forma equitativa para a recuperação financeira do país, ressaltando que a medida visa garantir a sustentabilidade das finanças públicas a longo prazo.
A proposta de tributação sobre as empresas, especialmente as de menor porte, gerou certo desconforto no mercado, com preocupações sobre o impacto que essas medidas podem ter sobre a atividade econômica e o emprego. O ministro, no entanto, enfatizou a necessidade de equilibrar os interesses do setor privado com as demandas do Estado, garantindo que a reforma fiscal seja justa e proporcional.
Ainda não foram divulgados detalhes específicos sobre as alíquotas e as modalidades de tributação que serão aplicadas às empresas italianas. O governo liderado pelo primeiro-ministro Mario Draghi enfrenta o desafio de conciliar a necessidade de ajustes fiscais com a pressão por investimentos e estímulos à economia, em meio a um cenário de incertezas causadas pela pandemia de Covid-19 e seus impactos na atividade produtiva.
Com a promessa de mais informações nos próximos dias, o mercado financeiro e os analistas econômicos aguardam atentos os próximos passos do governo italiano em relação à reforma tributária e seus potenciais efeitos sobre a economia do país.