No trabalho, ela reconhece que pode ser exigente e perfeccionista, preocupada em não sobrecarregar sua equipe com suas demandas incessantes e listas intermináveis. Nos relacionamentos amorosos, ela admite ser crítica e exigente, revelando uma autocrítica que a leva a questionar até que ponto suas próprias expectativas são justas. Já nas amizades, ela reconhece ter sido mais egoísta e cansativa no passado, mas demonstra um esforço para melhorar e se tornar mais atenciosa e presente.
Apesar de sua autopercepção crítica, a autora revela também um lado terno e amoroso, especialmente quando se trata de sua filha. Com uma sinceridade cativante, ela descreve sua relação com a criança, mostrando-se como uma mãe amorosa e presente, que se derrete ao receber um simples gesto de carinho da filha.
O relato da autora se torna ainda mais comovente quando ela revela seus medos e inseguranças em relação ao amor materno. Ela questiona se está amando sua filha da maneira correta e se preocupa em não exagerar no cuidado e na proteção, temendo prejudicar a criança no futuro.
Em meio a essas reflexões profundas, a autora revela também seu lado humorístico, como quando sua filha a chama de “sua inútia” e ela se derrete de amor diante desse apelido carinhoso.
No final, o relato da autora nos convida a refletir sobre as complexidades do amor e das relações familiares, mostrando que nem sempre é fácil equilibrar as exigências da vida adulta com a entrega e a dedicação incondicional que a maternidade exige. Uma leitura que nos faz refletir sobre nossas próprias relações e nos leva a valorizar os momentos de amor e cumplicidade que compartilhamos com aqueles que mais amamos.