Tensões no Oriente Médio impactam bolsas na Ásia, mas mercado de Hong Kong sobe com medidas de estímulo da China.

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram o pregão desta quarta-feira com a maioria dos índices em queda, refletindo a escalada das tensões no Oriente Médio. O índice japonês Nikkei registrou uma queda de 2,18% em Tóquio, ficando em 37.808,76 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve uma desvalorização de 1,22% em Seul, fechando o dia em 2.561,69 pontos.

O cenário geopolítico foi impactado pelo lançamento de mísseis pelo Irã contra Israel, gerando preocupações sobre a possibilidade de um conflito mais amplo na região, o que afetou os mercados acionários em Nova York e na Europa.

No entanto, o destaque ficou por conta do Hang Seng em Hong Kong, que apresentou um salto de 6,20%, chegando a 22.443,73 pontos. O otimismo dos investidores na região foi impulsionado pelas recentes medidas de estímulo adotadas pelo banco central chinês (PBoC), que incluíram cortes de juros, redução do compulsório bancário e incentivos ao setor imobiliário chinês.

Por outro lado, na China continental e em Taiwan, não houve operações devido a feriados locais. Já na Oceania, a bolsa australiana apresentou queda pelo segundo dia consecutivo, com o S&P/ASX 200 recuando 0,13% em Sydney, para 8.198,20 pontos.

O mercado financeiro na região asiática segue atento aos desdobramentos das tensões no Oriente Médio e às repercussões nos mercados globais. A expectativa é que a volatilidade persista nos próximos dias, com os investidores monitorando de perto os desdobramentos políticos e econômicos na região.

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