Essa situação afeta principalmente pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças. Os sintomas mais comuns incluem ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. Por isso, a recomendação é evitar atividades físicas intensas ao ar livre.
Além da má qualidade do ar, a previsão é de que São Paulo tenha o dia mais quente do ano, com a temperatura máxima podendo atingir 37ºC. O recorde anterior, de 36,7ºC, foi registrado no final de setembro no Mirante de Santana.
A situação de calor extremo tem contribuído para a incidência de incêndios florestais em todo o estado de São Paulo. De janeiro a agosto, mais de 4.300 km² foram consumidos pelo fogo, quase três vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Ribeirão Preto foi uma das regiões mais afetadas, com grandes áreas atingidas.
Os dados apontam um aumento significativo na área queimada em comparação com o mesmo período do ano anterior. A preocupação com os incêndios e a má qualidade do ar evidenciam a urgência de ações para combater a poluição e preservar o meio ambiente. É fundamental que autoridades e população estejam alertas e adotem medidas para minimizar os impactos desses problemas.