Ministro de Israel declara secretário da ONU persona non grata após ataque iraniano contra o país e escalada de conflitos.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, fez uma declaração polêmica nesta quarta-feira, 2, ao proibir o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, de entrar no país. Katz acusou Guterres de não condenar de forma inequívoca o ataque iraniano contra Israel ocorrido na terça-feira, dia 1º.

Após o ataque do Irã, Guterres emitiu uma breve declaração condenando a ampliação do conflito no Oriente Médio, pedindo um cessar-fogo imediato. No entanto, para Katz, essa postura não foi suficiente e resultou na proibição de entrada de Guterres em Israel.

Enquanto essa situação diplomática se desenrola, Israel intensifica seus ataques aéreos no sul da Faixa de Gaza, provocando a morte de pelo menos 51 pessoas de acordo com autoridades médicas palestinas. Além disso, Israel também abriu uma frente de combate terrestre no Líbano, confrontando o grupo Hezbollah na fronteira.

Os confrontos entre o Hezbollah e as tropas israelenses na cidade fronteiriça libanesa de Odaisseh marcaram o primeiro combate terrestre desde que as tropas israelenses cruzaram a fronteira nesta semana. Unidades de infantaria e tanques foram enviados para o sul do Líbano, evidenciando a escalada da tensão na região.

Até o momento, não houve confirmação independente dos combates, mas a mídia israelense tem relatado as ações das tropas e a mobilização de milhares de militares e equipamentos na fronteira com o Líbano.

A proibição de entrada de Guterres em Israel e os conflitos em andamento demonstram a fragilidade da situação no Oriente Médio, com potencial para um agravamento ainda maior dos confrontos na região. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos e busca por uma solução pacífica para o cenário de conflito.

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