Na terça-feira, o Irã disparou 181 mísseis balísticos contra Israel, atingindo cidades importantes como Tel Aviv e Jerusalém. Grande parte dos projéteis foi interceptada pelos sistemas de defesa do país. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um “grande erro” e prometeu que o Irã pagará pelo ataque.
O Irã justificou o ataque como uma retaliação pelas mortes do líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, e de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, ambos mortos em ações atribuídas a Israel. Teerã afirmou que considera sua resposta “encerrada”, mas ameaçou atacar novamente se Israel retaliar.
O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Tenente-General Herzi Halevi, afirmou que as FDI responderiam ao ataque iraniano com “capacidades ofensivas precisas e surpreendentes”. Ele destacou a eficácia do sistema de defesa aérea de Israel durante o ataque.
Netanyahu reiterou a determinação de Israel em defender-se de agressões e retaliar contra seus inimigos. Ele agradeceu aos Estados Unidos e outros países por ajudarem a interceptar os mísseis disparados pelo Irã.
A ação militar do Irã gerou preocupação internacional, levando o Conselho de Segurança da ONU a discutir a crise no Oriente Médio. Vários países condenaram o ataque do Irã e pediram por uma desescalada no conflito.
A Rússia, que mantém laços tanto com o Irã quanto com Israel, pediu moderação e condenou as ações que levem à perda de vidas civis. A França mobilizou recursos militares para ajudar Israel a lidar com o ataque iraniano.
O confronto entre Israel e Irã continua tenso, com ambos os lados se preparando para possíveis novos ataques e retaliações. O saldo e desdobramentos dessas ações ainda são incertos, mas a comunidade internacional segue acompanhando de perto a situação no Oriente Médio.