Israel, que já estava em estado de alerta, ativou seus sistemas de defesa antiaéreos e conseguiu interceptar a maioria dos disparos. Alguns mísseis caíram em áreas abertas no centro e no sul do país, causando danos materiais, como a destruição de uma escola na cidade de Gedera. Infelizmente, um palestino em Jericó foi vítima de estilhaços de foguete e veio a falecer.
Em meio aos ataques do Irã, dois palestinos realizaram um atentado em Tel-Aviv, matando 8 pessoas e ferindo outras 12 com tiros e facadas. Os dois terroristas foram identificados como Mehmed Rajab e Hasan Tamimi, oriundos de Hebron, na Cisjordânia. O ataque ocorreu em uma estação de metrô e continuou pelas ruas de Jaffa, no sul da cidade, até serem neutralizados por um guarda municipal e civis armados.
Enquanto Tel-Aviv sofria com o atentado e os mísseis, o governo iraniano justificou os ataques como uma resposta às mortes de líderes de grupos como Hezbollah e Hamas, atribuídas a operações de Israel. Liderada pelo aiatolá Ali Khamenei, a Guarda Revolucionária do Irã teria sido responsável pelos disparos dos mísseis, sob a ordem suprema do líder do país.
As tensões continuaram a aumentar no Oriente Médio, com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarando que o ataque representava apenas uma parte da capacidade ofensiva do país e emitindo um alerta para que Israel evitasse responder à ação militar do Irã. Enquanto isso, as reações internacionais não tardaram, com líderes como Joe Biden, Keir Starmer e Olaf Scholz condenando veementemente o Irã e oferecendo apoio a Israel.
Ainda não se sabe como essa situação de conflito armado entre o Irã e Israel se desdobrará, mas a comunidade internacional está atenta e preocupada com as consequências de uma possível guerra na região. A paz e a segurança na região parecem estar cada vez mais comprometidas, e a situação exige cautela e diplomacia para evitar um desfecho trágico.