PF cumpre mandado e prende suspeito de atear fogo em área do Planalto Central, destruindo 570 campos de futebol.

Na última segunda-feira (30), a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão contra um homem suspeito de provocar um incêndio criminoso na Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, localizada no Distrito Federal. O fogo devastou uma extensão equivalente a 570 campos de futebol, causando danos irreparáveis à natureza.

O indivíduo, cujo nome não foi divulgado pela PF, foi flagrado por câmeras de segurança descendo de um veículo na região da Ponte Alta do Gama, próxima à divisa entre Goiás e o DF, onde deu início ao incêndio. O carro utilizado no crime, um Chevrolet Agile vermelho, foi apreendido pelas autoridades.

Além do suspeito identificado, a Polícia Federal está em busca de um segundo indivíduo que teria sido o condutor do veículo utilizado no ato criminoso. O incêndio de grandes proporções ocorreu no dia 25 de setembro, destruindo mais de 380 hectares de vegetação. A PF já havia iniciado investigações em setembro para apurar outros casos de queimadas em áreas protegidas, como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília.

O mandado de busca e apreensão foi emitido pela 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, e os suspeitos poderão responder por crimes como causar incêndio florestal e danos a unidades de conservação. No dia anterior ao incêndio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública elaborou um projeto de lei com a proposta de aumentar a pena básica para crimes ambientais, como provocar incêndios em florestas, variando de três a seis anos, podendo chegar a 18 anos em casos mais graves.

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