Operação Hereditas desvenda esquema de fraudes em licitações na Câmara e prefeitura do Guarujá envolvendo empresa ligada ao PCC.

Nesta terça-feira (1/10), o Ministério Público de São Paulo em conjunto com as Polícias Militar e Civil deflagraram a Operação Hereditas para investigar possíveis fraudes em licitações na Câmara e na prefeitura do Guarujá, no litoral de São Paulo. A ação tem como foco também a empresa associada ao conhecido líder do PCC, ‘Meia Folha’. Durante a operação, três vereadores foram alvos: Mário Lúcio da Conceição (PSB), Santiago dos Santos Angelo (PP) e Edmar Lima dos Santos (PP), além do empresário Cláudio Fernando de Aguiar, candidato a prefeito do Guarujá.

Até o momento, os parlamentares investigados não se manifestaram publicamente sobre as acusações. O espaço está aberto para que possam se pronunciar. O partido Novo, ao qual o empresário investigado faz parte, afirmou estar acompanhando as investigações para entender a gravidade das alegações e ressaltou que não compactua com irregularidades.

A operação envolveu buscas em 26 endereços na Baixada Santista e na capital, incluindo a Câmara de Vereadores do Guarujá. A Promotoria informou que as investigações não se limitam apenas às possíveis fraudes em licitações, mas também abrangem a suspeita de pagamento de propina a agentes públicos para facilitar desvios de recursos.

Uma das empresas sob investigação mantinha contrato com o município e era ligada a Cristiano Lopes Costa, conhecido como ‘Meia Folha’, líder do PCC na Baixada Santista, assassinado a tiros em março. ‘Meia Folha’ tinha conexões com André de Oliveira Macedo, também conhecido como André do Rap.

Essa operação reforça a importância de combater a corrupção e a má gestão dos recursos públicos, garantindo a transparência e a ética na administração municipal. A sociedade espera que os responsáveis sejam devidamente penalizados, caso as acusações se confirmem.

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