Com apenas dois meses de idade, esta fêmea de hipopótamo tem conquistado corações nas redes sociais com suas bochechas rosadas e sua fofura desconcertante. Sua presença no zoológico tem atraído multidões de visitantes ansiosos por vê-la brincar e se alimentar.
O hipopótamo-pigmeu faz parte de uma espécie vulnerável e furtiva chamada Choeropsis liberiensis, nativa do oeste africano. Enquanto Moo Deng ganha fama, seus parentes na natureza enfrentam um futuro incerto devido à redução de seus habitats naturais.
Considerados os menores hipopótamos do mundo, esses animais estão listados como ameaçados de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Em 2015, um censo identificou menos de 2,5 mil indivíduos adultos vivos na natureza, com alguns países como a Nigéria já os considerando extintos.
Viver em ambientes florestais ao longo de rios, córregos e pântanos, os hipopótamos-pigmeus são animais noturnos e solitários, tornando difícil o estudo de suas populações na natureza. A lenda local lhes atribui poderes mágicos, embora a realidade da conservação desses animais seja desafiadora.
A destruição dos habitats naturais é uma das principais ameaças aos hipopótamos-pigmeus, com a extração ilegal de minérios e madeira representando perigos adicionais. Na tentativa de proteger essas criaturas, vários países do oeste africano implementaram leis de proteção, enquanto organizações internacionais, como a Fauna & Flora International, desenvolvem estratégias de conservação.
Apesar dos esforços, o futuro dos hipopótamos-pigmeus ainda é incerto. Por isso, é fundamental que a conscientização sobre a importância da preservação desses animais aumente, a fim de garantir que gerações futuras possam apreciar a beleza e a singularidade dessa espécie.