No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do país surpreendeu positivamente, registrando uma alta de 1,4% em comparação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 3,3%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para os anos de 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB em 2%.
Em relação à cotação do dólar, a previsão é de R$ 5,40 para o final de 2024, enquanto para o final de 2025 a estimativa é de R$ 5,35 por dólar.
No que diz respeito à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 permanece em 4,37%, acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, com uma meta de inflação de 3% e margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros foram elevados para 10,75% ao ano, após um período de dois anos sem alterações. A expectativa do mercado é que a Selic encerre 2024 em 11,75% ao ano, com projeções de redução nos anos seguintes.
Os cortes na taxa Selic têm o objetivo de estimular a atividade econômica e o consumo, enquanto os aumentos buscam conter a demanda aquecida e controlar a inflação. A decisão do Copom em relação à taxa de juros influencia diretamente no cenário econômico do país, com reflexos nos preços, na oferta de crédito e na expansão da economia.