Segundo o Observatório Nacional, o eclipse será mais visível no extremo Sul do continente americano, abrangendo principalmente Argentina e Chile. No entanto, partes das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, assim como toda a região Sul, terão a oportunidade de observar o fenômeno. O melhor momento para acompanhar o eclipse será próximo ao pôr do Sol.
A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explica que eclipses solares anulares ocorrem quando a Lua está em seu ponto mais distante da Terra, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. Em contraste, eclipses parciais deixam o astro avermelhado em formato de meia Lua, enquanto os eclipses totais fazem com que o Sol praticamente desapareça, deixando apenas uma pequena luz que vaza pelas bordas da Lua.
A posição dos astros e a distância entre a Terra, a Lua e o Sol são os principais elementos que determinam os diferentes tipos de eclipse e seus efeitos. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é conhecida como umbra na astronomia.
Quem estiver interessado em observar o eclipse solar anular no Brasil deve buscar um local com vista desimpedida para o Oeste, já que o evento ocorrerá próximo ao pôr do sol. No entanto, é fundamental tomar cuidado para não olhar diretamente para o Sol sem proteção adequada. O uso de filtros certificados, como óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador, é essencial para evitar danos.
Para aqueles que não puderem assistir pessoalmente, o Observatório Nacional realizará uma transmissão ao vivo do eclipse anular em seu canal no YouTube, em parceria com astrônomos do Projeto “Céu em sua Casa: observação remota” e com o Time And Date. O horário específico do eclipse em diferentes regiões do Brasil também foi divulgado, permitindo que mais pessoas possam apreciar esse evento especial.