Um exemplo emblemático foi o debate de 1982 entre Jânio Quadros e Franco Montoro, concorrentes ao governo de São Paulo. Durante o embate, Montoro insinuou que Quadros era corrupto, levando a um momento de tensão e ironia entre os candidatos. Outro embate histórico ocorreu em 1989, entre Paulo Maluf e Leonel Brizola, durante o primeiro debate presidencial após a ditadura militar. A troca de acusações e insultos marcou esse momento da política nacional.
Já em 1998, Paulo Maluf e Mário Covas protagonizaram um debate intenso na disputa pelo governo de São Paulo. Insultos e acusações foram trocados entre os candidatos, culminando em um embate memorável. Nas eleições de 2000 para prefeito de São Paulo, as discussões acaloradas entre os candidatos também foram destaque, com Paulo Maluf e Marta Suplicy se confrontando de forma contundente.
Em debates mais recentes, como o de 2014 entre Aécio Neves e Luciana Genro, as discussões acaloradas continuaram, demonstrando a polarização política no país. E em 2022, o embate entre Fernando Collor e Rodrigo Cunha, durante as eleições para o governo de Alagoas, também foi marcado por momentos de tensão e desentendimentos.
Esses debates eleitorais evidenciam a importância do confronto de ideias e propostas na arena política, mas também ressaltam a necessidade de respeito e civilidade entre os candidatos. Independente de quem saia vitorioso, é fundamental que esses embates contribuam para o fortalecimento da democracia e para o esclarecimento dos eleitores.