Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o professor teria cometido atos de homofobia ao alterar o nome de uma aluna gay para o gênero masculino durante a chamada da turma. Diante da reclamação de um dos estudantes, o professor teria iniciado uma discussão que resultou em agressões físicas contra os alunos.
Durante o tumulto na sala de aula, o professor teria derrubado um aluno com um chute, agredido uma aluna com socos nos braços e dado cotoveladas em outra jovem. A juíza responsável pelo caso condenou o professor pelos crimes de homofobia e lesão corporal, impondo-lhe uma pena de três anos, seis meses e vinte dias de reclusão, além de três meses e dezoito dias de detenção, em regime aberto.
O professor, que afirma ter agido em legítima defesa, poderá recorrer da sentença em liberdade. Em sua versão dos fatos, ele alega que apenas se defendeu após ser encurralado e agredido por diversos alunos. O docente também relatou à polícia que os alunos estavam atrapalhando a aula e que, ao se aproximar do grupo para repreendê-los, acabou atingindo involuntariamente um estudante.
Diante desse contexto, a condenação do professor José Carlos de Araújo Silva levanta questões sobre a segurança e o respeito no ambiente escolar, bem como a necessidade de medidas para prevenir e combater situações de violência e discriminação dentro das instituições de ensino. Este caso serve como exemplo do papel crucial das autoridades educacionais e judiciais na proteção dos alunos e na promoção de um ambiente escolar seguro e inclusivo para todos.