Em uma entrevista ao jornal “A Bola”, de Portugal, Jesus afirmou: “Só gosto de trabalhar em clubes que ganhem títulos. Eu nunca fui para a Inglaterra porque não tive convites de times de ponta. Mas a seleção brasileira é diferente. É uma ambição, não nego”. Essa declaração ressalta a ambição do treinador em alcançar novos patamares em sua carreira.
Apesar de seu desejo de retornar ao Brasil, Jorge Jesus reconheceu que é improvável que um técnico estrangeiro seja escolhido para comandar a seleção nacional brasileira. Ele pontuou: “Difícil, eu acho. No Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na seleção. Pode ser que mude, mas dificilmente acontecerá. Eles não estão muito aí para que um técnico estrangeiro, seja quem for, treine a seleção do Brasil”.
Mesmo destacando as dificuldades de sua pretensão, o treinador português mencionou que, caso a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) opte por um profissional estrangeiro, ele seria uma das opções mais viáveis. Com um contrato vigente até 2025 com o Al-Hilal, Jorge Jesus ostenta um currículo de sucesso, com conquistas e recordes significativos, como o título invicto do Campeonato Saudita e uma sequência de 34 vitórias consecutivas em todas as competições disputadas.
Assim, mesmo diante dos desafios e da incerteza em relação à possibilidade de treinar a seleção brasileira, Jorge Jesus mantém sua motivação e foco no presente, buscando sempre alcançar novas conquistas no mundo do futebol.