Como parte da reestruturação, o comandante Raphael Limongi assumiu o posto de Marcel Moura na direção de operações. Já o tenente-coronel David da Costa Faria Neto foi substituído pelo comandante Diego Hangai na diretoria de segurança operacional. Por fim, Erick Consoli foi substituído pelo engenheiro mecânico Carlos Alberto da Costa na direção de manutenção. Todas as mudanças foram aprovadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Voepass informou que José Luiz Felício Filho, presidente e cofundador da empresa, irá acumular as funções de líder executivo e chefe de operações, justificando a escolha pelo extenso currículo de Felício, que é piloto há mais de 30 anos.
Após o acidente, a Voepass reforçou a adoção de práticas internacionais de segurança e realizou mudanças em suas rotas, afetando inclusive a rota do voo 2283, o mesmo envolvido no acidente fatal. A companhia suspendeu operações em diversas cidades, visando melhorar a experiência dos passageiros e minimizar possíveis atrasos e cancelamentos.
Um relatório preliminar do Cenipa sugeriu que a formação severa de gelo pode ter contribuído para o acidente em Vinhedo, inclinando o avião de forma involuntária. No entanto, ainda não é possível afirmar categoricamente essa causa.
Dessa forma, a Voepass segue em processo de reestruturação e implementação de melhorias em suas operações, buscando garantir a segurança e satisfação de seus passageiros.