Com esse resultado, a inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,12%, um número menor do que os 4,35% apurados anteriormente. No entanto, no acumulado do ano, o IPCA-15 apresenta uma alta de 3,15%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete tiveram aumento de preços em setembro. O destaque ficou para o grupo de Habitação, que teve a maior variação (0,50%) e o maior impacto positivo (0,08 pontos percentuais). Já o grupo de Alimentação e Bebidas, de maior peso no índice, registrou um aumento de preços após dois meses de queda, com uma variação de 0,05%.
Outras variações significativas foram observadas, como o recuo de 0,08% no grupo de Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais. Além disso, sete regiões analisadas pelo IBGE tiveram aumento nos preços em setembro. Salvador foi a cidade com a maior variação (0,35%), devido ao aumento da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Já Recife teve o menor resultado, com uma queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).
Com esses dados, o IPCA-15 apresenta um cenário de desaceleração da inflação, mas com variações significativas nos diferentes grupos e regiões do Brasil. É importante ficar atento a esses indicadores para compreender o comportamento da economia e suas possíveis influências nos próximos meses.
