O levantamento apontou que, no período entre agosto e setembro, houve uma desaceleração nos custos dos Materiais, Equipamentos e Serviços (0,69% para 0,59%), enquanto os gastos com Mão de Obra apresentaram uma aceleração (0,57% para 0,64%).
No que diz respeito às influências nos resultados do INCC-M em agosto, os principais fatores que contribuíram para a queda foram os condutores elétricos, impermeabilizantes, portas e janelas de madeira, argamassa e tela de proteção para fachada. Por outro lado, itens como vergalhões e arames de aço ao carbono, pedreiros, blocos de concreto, massa de concreto e armadores ou ferreiros impulsionaram o índice para cima.
Ao analisar as capitais pesquisadas, constatou-se que cinco delas registraram uma desaceleração no INCC-M entre agosto e setembro: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, houve uma aceleração em Salvador e São Paulo.
Esses dados destacam a importância de monitorar os custos da construção, principalmente em um cenário econômico instável e em constante transformação. A análise desses índices é fundamental para compreender os impactos no setor e orientar as estratégias das empresas do ramo.