Durante a sessão, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que presidiu o encontro, informou que até aquele momento não havia sido concretizado o pedido de retirada de urgência, uma vez que a mensagem do líder que representa o presidente ainda não havia chegado à presidência. Líderes partidários e o relator, Eduardo Braga (MDB-AM), têm pressionado pela retirada do regime de urgência para permitir mais tempo de discussão do texto. Braga planeja organizar um calendário de audiências públicas para ouvir governadores, prefeitos e membros do setor produtivo.
Segundo a assessoria da liderança do governo, a retirada da urgência provavelmente ocorrerá a partir do dia seguinte (25), com o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Nova York, onde estava participando da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, acompanhado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelo líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA). O projeto já recebeu mais de 1,2 mil emendas dos senadores e está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Além disso, o Congresso Nacional promulgou uma emenda constitucional que estabelece regras para a eleição dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça dos estados. A Emenda Constitucional 134 altera o artigo 96 da Constituição e prevê que a eleição para os órgãos diretivos será válida para tribunais estaduais com 170 ou mais desembargadores em efetivo exercício, abrangendo atualmente tribunais como os de São Paulo e Rio de Janeiro. A eleição será realizada entre os membros do tribunal pleno, por maioria absoluta e voto direto e secreto, com mandato de dois anos e apenas uma recondução consecutiva permitida.