Segundo o presidente, o mundo está cansado de tragédias climáticas como furacões, secas, enchentes e incêndios devastadores, que são consequências diretas do aquecimento global. Ele enfatizou a importância do multilateralismo para superar a urgência climática e ressaltou que o Brasil está comprometido em acabar com o desmatamento ilegal até 2030.
Além disso, Lula destacou o papel do Brasil como um “celeiro de oportunidades” na transição para energias limpas e alternativas. Ele ressaltou a importância de debater a descarbonização do planeta e buscar uma economia menos dependente de combustíveis fósseis.
O presidente também abordou a situação crítica da Amazônia, que enfrenta a pior estiagem em 45 anos e registrou um aumento nos incêndios florestais. Lula garantiu que o governo brasileiro não tolerará crimes ambientais e se comprometeu a erradicar o desmatamento na região até 2030.
Além das questões climáticas, Lula também destacou a necessidade de combater a fome e a desigualdade, defendendo uma maior representação dos países em desenvolvimento em instituições de financiamento internacional. Ele enfatizou a importância da cooperação global para promover padrões mínimos de tributação e garantir o acesso a recursos financeiros para países mais pobres.
Outro ponto abordado pelo presidente foi a necessidade de fortalecer a democracia e combater os extremismos, destacando a importância de instituições sólidas no enfrentamento da desinformação e do radicalismo. Lula também propôs uma governança global para a inteligência artificial, visando garantir que seus benefícios sejam compartilhados de forma equitativa e respeitando os direitos humanos.
No contexto dos conflitos armados, Lula defendeu a reforma da ONU para lidar com os desafios atuais e destacou a escalada de disputas geopolíticas e rivalidades estratégicas. Ele expressou preocupação com crises em regiões como a Ucrânia e o Oriente Médio, ressaltando a necessidade de promover o diálogo e evitar confrontos generalizados.
Em suma, o discurso de Lula na ONU refletiu sua preocupação com questões ambientais, sociais, econômicas e políticas globais, reafirmando a necessidade de cooperação internacional e ação coletiva para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.