Ratinho Júnior enfatizou que, apesar de reconhecer a importância da simplificação tributária, sempre foi cético em relação à redução de impostos no Brasil. Para ele, é fundamental conhecer o tamanho da máquina pública antes de pensar em diminuir tributos.
O governador também apontou falhas no processo legislativo, mencionando a diferença entre a versão aprovada na Câmara dos Deputados e aquela aprovada no Senado. Para ele, a reforma tributária tem enfrentado obstáculos e retrocessos ao longo do caminho, prejudicando sua eficácia.
Além disso, Ratinho Júnior criticou a existência de “ilhas de prosperidade” criadas por regimes tributários específicos para certos setores, o que, na sua visão, gera complexidade e desigualdade. Ele chamou a atenção para a necessidade de uma reforma tributária abrangente e clara, que beneficie a todos os contribuintes.
Diante desse cenário, o governador expressou seu descontentamento com a falta de avanços significativos na discussão da reforma tributária, ressaltando a perda de ânimo e motivação em relação ao tema. Para Ratinho Júnior, o Congresso Nacional precisa se aprofundar e buscar soluções que atendam às demandas da sociedade de forma efetiva e justa.
