Solirano de Araújo Sousa, de 48 anos, protagonista dos vídeos abordando as vítimas no dia 13, está desaparecido há uma semana. Sete mulheres procuraram as autoridades para relatar os episódios e o último contato feito por Sousa com seus familiares foi em 17 de setembro, quando ele afirmou não ser um estuprador.
O delegado Ricardo Salvatori, responsável pela investigação, revelou que a última transação bancária feita por Sousa também ocorreu nessa data. Além disso, o Fiat Uno utilizado nos ataques foi abandonado nas proximidades da favela Elba, em Sapopemba, e foi encontrado pela polícia posteriormente.
Diante da ausência de informações sobre o paradeiro de Sousa, os investigadores estão realizando buscas em unidades do IML e hospitais da região em busca de possíveis pistas. Sousa, que é alvo de um mandado de prisão temporária pelos ataques, foi visto em um vídeo deixando o Fiat Uno com auxílio de muletas, aparentemente com uma das pernas imobilizadas.
A polícia não descarta nenhuma possibilidade, mas ainda não obteve confirmação de que Sousa possa ter sido sequestrado pelo crime organizado devido aos crimes que cometeu. Enquanto isso, os familiares do suspeito afirmam que ele era usuário de drogas, fato corroborado pela presença de um pino utilizado para drogas no interior do veículo durante a perícia.
Os ataques perpetrados por Sousa aconteceram em um curto intervalo de tempo, todas no dia 13, com as vítimas variando entre 16 e 34 anos. O agressor foi reconhecido pelas mulheres e as evidências sugerem que sua motivação era de cunho patrimonial, não havendo indícios de abuso sexual nos crimes. As ações ocorreram em locais próximos, como a rua Manuel Onha, Vila Oratório, e avenida Sapopemba.
O desaparecimento enigmático de Solirano de Araújo Sousa continua a intrigar as autoridades, que seguem empenhadas em desvendar esse mistério e buscar por respostas que esclareçam o destino do suspeito que aterrorizou as mulheres na zona leste de São Paulo.