Os governantes de várias esferas apontaram para motivações criminosas por trás dos incêndios que têm devastado o país desde agosto. Em resposta às solicitações da imprensa, os governos de São Paulo, Distrito Federal, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná forneceram informações sobre as prisões relacionadas a esses crimes.
Segundo dados do Monitor do Fogo divulgados pelo MapBiomas, a área queimada no Brasil já atingiu 11,39 milhões de hectares neste ano, representando um aumento de 116% em relação a 2023. O mês de agosto sozinho foi responsável por 49% dessa área queimada, e a expectativa é de que setembro registre números ainda mais alarmantes.
Os estados mais atingidos, de acordo com o levantamento, foram Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, por exemplo, 26 pessoas foram detidas sob suspeita de causarem incêndios, com destaque para o caso de um homem que foi preso em flagrante após atear fogo em um terreno em São José do Rio Pardo.
Em meio a esses eventos, o governo federal se pronunciou e publicou decretos para criar novas multas por incêndios florestais e flexibilizar repasses para prevenção e combate às queimadas em áreas em situação de calamidade ou emergência. Este cenário demonstra a gravidade da situação e a urgência de medidas para conter esse problema ambiental de grandes proporções.