As medições foram realizadas na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte da capital. Segundo o Inmet, a temperatura média máxima durante o inverno foi de 34,5°C, um pouco abaixo do ano anterior, que registrou 34,7°C. Já a média mínima foi de 14,7°C.
O destaque da estação foi o dia 8 de setembro, quando São Paulo registrou a temperatura mais alta do inverno, atingindo 34,5°C. Já a menor temperatura foi de 5,6°C, em 27 de agosto. O meteorologista Thomaz Garcia, do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE), atribuiu as altas temperaturas a reflexos dos oceanos Atlântico e Índico mais aquecidos que o normal, favorecendo um clima mais quente do que o esperado.
Além das altas temperaturas, o inverno foi marcado por dias secos e baixa umidade relativa do ar, o que contribuiu para o aumento das queimadas no estado de São Paulo. A Defesa Civil estadual emitiu um alerta máximo de incêndio para 48 cidades paulistas devido às condições climáticas desfavoráveis.
Em relação às chuvas, o acumulado na cidade de São Paulo foi de 141,1 mm, com o maior volume em 24 horas registrado em 43,8 mm no dia 10 de agosto. No entanto, o total de chuva ficou abaixo do esperado, com 17,4% a menos do que a média para a estação.
Com poucos dias de chuva e predominância de sol, o inverno paulistano apresentou grandes amplitudes térmicas e baixos índices de umidade, influenciando no baixo volume de precipitação. As condições atmosféricas foram determinantes para que a cidade de São Paulo tivesse um inverno mais seco e quente do que o habitual.