Acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad se reuniu com representantes de agências de classificação de risco em Nova York para discutir a situação econômica do país. O ministro destacou que as despesas com a Previdência e o BPC ficaram mais controladas no quarto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Ele ressaltou que as medidas tomadas pelo Senado contribuíram para compensar parte das questões relacionadas à reoneração da folha de pagamento.
O relatório divulgado na última sexta-feira (20) liberou R$ 1,7 bilhão do orçamento de 2024, com melhorias provenientes principalmente de fontes de receitas extraordinárias. Haddad enfatizou que o governo está cumprindo sua parte ao manter os gastos estáveis em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Além disso, o ministro defendeu que o Brasil seja elevado ao grau de investimento pelas agências de classificação de risco, garantindo que o país seja reconhecido como um bom pagador e seguro para investimentos. Haddad ressaltou que o Brasil possui um superávit comercial significativo e atrai investimentos estrangeiros, o que justificaria essa elevação de status.
Sobre a inflação, Haddad previu uma continuidade na queda nos próximos anos, acompanhada pela redução dos juros básicos da economia. Ele destacou que a inflação em 2022 foi impactada pela redução de impostos sobre os combustíveis, mas que, sem essas intervenções, a inflação teria sido mais alta.
Nesta terça-feira (24), Lula fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, após os encontros com dirigentes das agências de classificação de risco Standard & Poor’s e Moody’s. As discussões sobre a situação econômica do Brasil continuam sendo destaque e demonstram um cenário otimista em relação ao controle fiscal e atração de investimentos.