Os moradores de Rio Branco, especialmente aqueles que trabalham ao ar livre, estão sofrendo as consequências desse clima adverso. Rosineide Alves Ribeiro, de 38 anos, é um exemplo disso. Durante o expediente, ela acabou desmaiando devido ao intenso calor a que estava exposta diariamente. Situações como essa têm se tornado frequentes no estado nas últimas semanas, com temperaturas alcançando os 37ºC e sensação térmica de 42ºC.
O carpinteiro Edson Ferreira da Silva, de 50 anos, também relatou sentir os efeitos do clima prejudicial à saúde. Ele destacou a falta de ar e a irritação nos olhos causadas pela fumaça dos incêndios. Nas ruas, é comum ver pessoas utilizando máscaras para tentar minimizar os impactos da poluição no ar.
A situação do rio Acre também preocupa as autoridades locais, uma vez que atingiu a menor cota registrada na história recente. O governo estadual vem realizando ações para combater os incêndios e amenizar os efeitos da seca extrema. Além disso, estão sendo enviados mantimentos para comunidades isoladas, incluindo terras indígenas.
Em suma, a população de Rio Branco enfrenta um grande desafio devido às condições climáticas adversas. É fundamental que as autoridades locais e a sociedade se unam para enfrentar essa crise e buscar soluções que possam mitigar os impactos da seca e dos incêndios na região.