Segundo os cientistas, há 15 anos foram definidos nove “limites planetários” que a humanidade não deveria cruzar para garantir a segurança do planeta. No entanto, devido às atividades humanas, seis desses limites já foram ultrapassados, incluindo as mudanças climáticas, o desmatamento, a perda de biodiversidade, a utilização de produtos químicos sintéticos, a escassez de água doce e o desequilíbrio do ciclo do nitrogênio.
A acidificação dos oceanos é o sétimo limite que está prestes a ser superado, e os cientistas alertam que isso pode ter consequências devastadoras para a vida marinha. A absorção de dióxido de carbono (CO2) pelos oceanos está diminuindo o pH da água do mar, tornando-a prejudicial para organismos como corais, conchas e plâncton. Além disso, essa acidificação reduz a capacidade dos oceanos de absorver CO2 da atmosfera, o que pode acelerar o processo de mudança climática.
O relatório Planetary Health Check destaca que a situação está piorando e que a acidificação dos oceanos pode se tornar inevitável nos próximos anos, mesmo que as emissões de CO2 sejam reduzidas rapidamente. Os pesquisadores ressaltam a importância de enfrentar esse desafio e adotar medidas para proteger os oceanos e a vida marinha.
Diante desse panorama preocupante, é fundamental que governos, organizações e indivíduos ajam de forma urgente para reduzir as emissões de CO2 e proteger os ecossistemas marinhos. A preservação dos oceanos é essencial para manter a saúde do planeta e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.